O artigo presente no site pedalingforpeace.com explica de uma maneira simples e divertida o que é o veganismo e quais são os passos que devemos tomar na jornada para nos tornarmos Veganos.
O artigo começa por identificar os principais pontos com que somos confrontados quando nos tornamos vegans, entre os quais: a publicidade agressiva da indústria de produtos animais e derivados, que forçam o consumo de matérias animais para benefício da nossa saúde; outro argumento é o cliché dos dentes caninos, pergunta (ou facto) com a qual somos (vegans) muitas vezes confrontados, à qual de uma maneira muito simples, somos convidados, se tivermos um cão, a comparar os nossos dentes com os dele, simplesmente abrindo a boca do cão e ver como são os dentes de um verdadeiro carnívoro.
O artigo evolui, passando para o que a dieta Vegan exclui, a carne, peixe e insectos, reforçando ainda que os peixes ao contrário do que muitos acreditam ou consideram também pertencem aos grupo dos animais, quem nunca foi confrontado com a questão “mas comes frango? E peixe?”.
Seguidamente passa a explicar que a dieta Vegan também exclui todo o tipo de lacticínios e queijos e para tornar mais divertido, ou até chamar mais a atenção referem que o leite de chiuaua ou o queijo de chinchila também não são aptos para Veganos. Esta analogia talvez chame mais a atenção, será impensável para alguém considerar certos animais como “produtores” de leite, para além das vacas e causa até uma certa repulsa consumir leite de outros animais que não estejam designados para tal (a ideia de consumir fluídos de uma vaca neste momento também me parece bastante absurda, não só pelo sofrimento implícito num copo de leite, como pela ideia de onde ele veio, de um animal que não pertence à nossa espécie.
O artigo identifica ainda os diferentes tipos de Vegan que existem: o Vegan, o Vegan refinado, o Vegan ainda mais refinado, o Vegan global e o Vegan Ninja.
Quando fala dos substitutos para a carne, o guia refere-se a vários ingredientes que podem ser usados para substituir os hamburgers, o leite, a carne, mas infelizmente algumas das marcas às quais se refere apenas estão disponíveis nos estados unidos, apesar de cá termos outras marcas que acredito que possam fazer o mesmo, actualmente encontramos com facilidade queijos, leites Veganos e outras alternativas saborosas de tofu, seitan ou até mesmo tempeh.
Nos suplementos vegan que devem fazer parte da dispensa, é referida a levedura de cerveja, as sementes de chia, a maca peruana, o cânhamo, as algas, o mate, a espirulina, o cacau, a clorela, ufa tantas opções.
O artigo ensina como nos devemos comportar em restaurantes em relação às escolhas que fazemos e como tratar quem nos atende consoante o seu nível de informação ou ainda como devemos agir quando somos convidados para ir a um churrasco, será que devemos ir ou ficar por casa? Pode ser uma óptima maneira de demonstrar que os Veganos nao comem apenas folhas de alface, ainda que seja difícil de suportar os cheiros, quem nunca teve a experiência de o prato que levou ser o primeiro a terminar em detrimento da restante comida dita “normal”?
É ainda referido que Vegan foi o estilo de vida que os humanos mantiveram durante muitos anos, até uma época que a comida era escassa e tiveram que aprender a caçar. Não vamos deixar que este período retorne, com a quantidade de desmatamento que estamos a fazer, estamos a condenar o planeta e a sobrevivência dos seus habitantes. Leiam o artigo, partilhem e vejam o restante site repleto de boas ideias vegans.
Já agora falta referir que os autores o Chris e a Diana estão neste momento a pedalar para a paz, embarcaram numa viagem épica na qual planeiam atravessar o nosso planeta de bicicleta. Só resta desejar Boa viagem e que alcancem os seus objectivos!
Mais informações em pedalingforpeace.com