Calendário humaniza o sofrimento animal

Existem questões que todos conhecemos mas que a maioria opta por abafar e esconder. Seja porque doem, porque mentiras são postas a nu, porque temos de dar justificações que muitas vezes não nos interessa dar. O maltrato animal por parte dos humanos é uma dessas questões que queremos ver abafadas.

Não é um caso excepcional, ela (crueldade conta animais não humanos) tem lugar todos os dias, a todas as horas, em todos os lugares e todos nós somos seus cúmplices. Este projecto (animal empathy project) surge com a necessidade de gritar ao mundo tudo aquilo que se cala, ensinar o que se oculta, arrancar as vendas dos olhos e as mordaças das bocas de uma consciência hipócrita.
É isso mesmo que se pretende com a criatividade deste calendário. O ser humano é culpado, mas é ao mesmo tempo vítima da sua conduta de crueldade perante as outras espécies e é o único que pode colocar um ponto final. Por esse motivo escolhemos os humanos como protagonista deste trabalho uma vez que a sua identificação com os outros seres abusados ​​e mortos repensa sua ética, nasce a empatia e emergem o respeito e a defesa.

O número de animais abandonados, explorados, encarcerados, torturados e mortos em quintas, matadouros, circos, zoológicos, laboratórios, touradas, ruas, montes, é inimaginável. Só para serem convertidos em alimento por anos são mortos 50.000 milhões de animais.
O calendário Respecto Animal quer ajudar a recordar em cada mês, cada semana, cada dia, cada hora, cada minuto, que esses mortos não são um simples número, são seres vivos com capacidade de sentir medo e dor. São vítimas. São as nossas vítima. é o que faz do calendário um poderoso trabalho em que os cuidados técnica e expressividade das cenas tornaram-se ferramentas a serviço da justiça inescapável.

Julio Ortega Fraile, escritor animalista.

Podem descarregar o calendário a partir da página animalempathyproject

Fonte: animalempathyproject.com

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